Dicas pra ganhar velocidade.

Oi baixistas qual uma velocidade razoável pra se adquir com pizzicato de 2 dedos.. Eu só consigo fazer semicolheias até 120 bpm a partir daí fica quase impossível pra mim. É possível chegar a 130 com pizzicato de 2 dedos?

Tem gente que começa a treinar o pizzicato também com o dedo anelar pra ajudar na velocidade. Alguns tópicos interessantes sobre essa técnica:
https://www.contrabaixobr.com/t11704-mini-aula-sobre-pizzicato-de-3-dedos
https://www.contrabaixobr.com/t4621-tecnica-de-pizzicato-com-tres-dedos-na-mao-direita-como-fazer

Eu particularmente fico mais a vontade tocando com palheta pra coisas mais rápidas.

Danilo Raposo Freitas escreveu:Oi baixistas qual uma velocidade razoável pra se adquir com pizzicato de 2 dedos.. Eu só consigo fazer semicolheias até 120 bpm a partir daí fica quase impossível pra mim. É possível chegar a 130 com pizzicato de 2 dedos?

Rpz, é possível, sim, ser muito ágil em pizzicato de 2 dedos, vide o Hadrien Feraux e o Fernando Molinari.

Pois é o Pipoquinha é muito rápido no Pizzicato de dois dedos o Junior Braguilha tmb. Só que eu não consigo passar de 120 no pizzicato de 2 dedos acho que deve ser questão de genética mesmo. Cada corpo funciona de maneira diferente.

^ Um dos segredos é, também, HMB. ( Horas de mãos no baixo)

E respeito aos limites do corpo. Aquecimento, pausa, alongamentos.

Experimente óxido nitroso:



Você pode até não ganhar velocidade, mas garanto que achará hilariante... ah isso vai!

Verdade Alex Costa a questão da pegada leve faz sentido. Recentemente vi um vídeo sobre isso.

Enviado pelo Topic'it

Apesar do intenso trabalho em home office, vez ou outra eu acesso alguns assuntos aqui do fórum. Interessante este, que me fez resgatar o assunto.

Por curiosidade, vocês têm alguma ideia da média de velocidade dos baixistas deste pizzicato, a mais comum?
Ou, na música ocidental, qual seria essa média?

Não sei se essas perguntas são válidas, por conta dos estilos musicais.

^ Não existe essa média, Deixados. Depende do andamento da música que se está tocando.
Semicolcheias em uma música a 80 bpm são mais lentas do que semicolcheias em uma música a 90 bpm.
Músicos tocam músicas nos mais variados andamentos.

Agora, se a questão for o quão rápido eles conseguem tocar, qual o limite da velocidade a que chegariam, isso é provavelmente mensurável. Mas não é, digamos, uma abordagem artística (essa coisa de medir velocidade acaba ganhando sinônimo de competição).

Mas...eu, Jão, digo: nunca vi baixista nenhum do mundo, de qualquer época, que tenha um pizzicato tão rápido e limpo quanto o do Pipoquinha. Ver aquele carinha tocar é assustador.

É normal conseguir executar frases rápidas depois de alguns quilos de sal com o baixo, por isso, não acho que isso deva ser uma preocupação maior que diversos assuntos que deveriam vir antes (como tocar limpo, respeitando o campo harmônico (salvo exceções onde o estilo peça algo diferente) e usando metrônomo).

Agora (IMO), uma coisa eu digo, conseguir tocar semicolcheias em andamentos rápidos (como levantado pelo criador do tópico) é uma conquista meramente mecânica,  não é tão gratificante quanto desenvolver um fraseado rápido, independente do que tá na partitura (pois o segundo agrega técnica e musicalidade).

Nesse vídeo tem uma dica
Colcheias à 120bpm (3:14).

Pode começar mais lento. Vai subindo 90, 95, 100, 105 e etc.

Pode ir subindo 90, 91, 92 e etc. Segundo André Neiva, o cérebro não sente tanto a diferença.

allexcosta escreveu:

deixados escreveu:Por curiosidade, vocês têm alguma ideia da média de velocidade dos baixistas deste pizzicato, a mais comum?

Que pizzicato?

deixados escreveu:Ou, na música ocidental, qual seria essa média?

"Este pizzicato" é algo oriental?

sobre a questão de velocidade, pode parecer simplista, mas o segredo é começar devagar e ir acelerando aos poucos conforme vc se sente confortável, uma hora vc consegue

Edão escreveu:Nesse vídeo tem uma dica
Colcheias à 120bpm (3:14).

Fala bonito esse Squire. Curti em!!!

Pois é! Qualidade boa do instrumento, né? Tô caçando é um Squier PBass.

allexcosta escreveu:
Que pizzicato?

Este citado no tópico.
Imagino que seja o mais comum.

Raul S. escreveu:


sobre a questão de velocidade, pode parecer simplista, mas o segredo é começar devagar e ir acelerando aos poucos conforme vc se sente confortável, uma hora vc consegue

Por enquanto é mais curiosidade mesmo sobre o assunto. Depois chego nessa matéria




*se eu disser que ouvi/vi muito o Pizzicato Five nos tempos de MTV, estarei entregando minha idade?

Raul S. escreveu:


sobre a questão de velocidade, pode parecer simplista, mas o segredo é começar devagar e ir acelerando aos poucos conforme vc se sente confortável, uma hora vc consegue

O lance do comentário do Raul é que ele tirou onda e ainda assim deu a fórmula da pólvora para quem quer ser o Malmsteen do baixo hahaha. É o que muito professor recomendaria, junto ao metrônomo, claro!

No metal o povo tem essa busca mesmo mas em música normal depende do que vai tocar.
Se o cara quer ser baixista solista ou baixista de metal vai ter que investir em velocidade.
Uma coisa legal é sacar que existem duas abordagens um a do maratonista onde você desenvolve uma constância em uma velocidade razoável e a do velocista algo rápido mas mais curto.

allexcosta escreveu:Comecei a tocar profissionalmente em 1988 e não lembro de uma vez sequer eu ter pensado que precisava de mais velocidade pra tocar alguma coisa.

Pensei em inúmeras coisas, tipo precisão, sotaque, expressão, conhecimento de harmonia, etc, mas nunca velocidade.

isso tudo é bastante importante, sem dúvida, mas quando vc pega uma música tocada numa velocidade extraterrestre e vc não consegue executar, é frustrante. tenho algumas músicas que adoraria tocar, mas desisti porque simplesmente não consigo

Raul S. escreveu:[...] é frustrante. tenho algumas músicas que adoraria tocar, mas desisti porque simplesmente não consigo

Me too...

Podíamos criar um tópico aqui no Fórum com as músicas nessa onda e ir postando a evolução hahahaaaaa. Ia ser bem divertido. Se eu vasculhar no backup dos meus celulares tenho um registro da minha evolução em Aces High (que hoje acho até tranquilo de tocar quando estou bem aquecido, mas que quase sempre perdia o gás no meio da música).

allexcosta escreveu:

Raul S. escreveu:isso tudo é bastante importante, sem dúvida, mas quando vc pega uma música tocada numa velocidade extraterrestre e vc não consegue executar, é frustrante. tenho algumas músicas que adoraria tocar, mas desisti porque simplesmente não consigo

Só se for de alguma variação de "maluquice metal" e quem quer tocar isso?

Não necessariamente. Se vc pegar um clichê do nosso instrumento como Teen Town, por exemplo... a música exige saber tocar rápido e passa a anos luz de metal.

allexcosta escreveu:

Raul S. escreveu:isso tudo é bastante importante, sem dúvida, mas quando vc pega uma música tocada numa velocidade extraterrestre e vc não consegue executar, é frustrante. tenho algumas músicas que adoraria tocar, mas desisti porque simplesmente não consigo

Só se for de alguma variação de "maluquice metal" e quem quer tocar isso?

isso é relativo. tem música que para alguns pode ser simples, mas para outros é rápida demais. e o problema não envolve só a quantidade de notas na execução, mas também resistência física para conseguir tocar.

essa música do RHCP p.ex. não toco mais porque não aguento, minhas mãos e antebraços começam a não responder mais por falta de treino:

Raul S. escreveu:
[...]

isso é relativo. tem música que para alguns pode ser simples, mas para outros é rápida demais.

[...]

Penso da mesma forma, por exemplo, a YYZ, do Rush, que pra maioria aqui deve ser bem simples:

^

Concordo quase que plenamente. O contraponto fica com YYZ, que para mim também é música de baixista, guardadas as devidas proporções. Lembro do encontro de baixistas aqui do Fórum que fui (não sei o número, mas foi um aqui em SP no salão do prédio do Breno Barnabé ou da namorada nele, não sei ao certo) onde vi uns três baixistas testando os baixos com essa música.

allexcosta escreveu:^ Não entendi bem porque seria contraponto. Mencionei teen town porque é a que conheço melhor, mas essa do Rush também poderia ser usada como exemplo.

Essas músicas são músicas que baixistas tocam, simples assim.

Sorry man... por um instante achei que estivesse colocando no mesmo balaio que U2, isso por que foi uma das mencionadas acima. Logo, concordamos plenamente nesse assunto

meu ponto é que não existe atalho nem fórmula mágica para ganhar velocidade. esse tipo de questão só se resolve com treino e dedicação, começando devagar respeitando sempre o conforto, a técnica e a boa execução

quando eu falo em ganhar velocidade, estou falando de velocidade "relativa", de como a pessoa pode treinar para conseguir executar algo que está um pouco além do seu nível atual

estamos falando da mesma coisa, só que você está esquecendo que nem todo mundo está no mesmo nível e que algumas dificuldades deixam de existir conforme você avança, mas elas podem voltar conforme os anos passam e você deixa de se dedicar

há uns 15 anos, quando tocava com muito mais frequência, eu tocava músicas mais rápidas e que hoje não consigo mais, mas posso conseguir retomar se treinar dessa forma: devagar, acelerando, e me reacostumando. isso não tem necessariamente nada a ver com problemas físicos ou falta de técnica

^off topic total...

Raul, conheço somente vc e o Leonardo Gonçalves que escrevem tudo em minúsculas. Vi isso também na capa e encarte do Where The Light Is - John Mayer, que ganhei da minha esposa. Isso é algum estilo ou algo assim?

Henri-Q escreveu:^off topic total...

Raul, conheço somente vc e o Leonardo Gonçalves que escrevem tudo em minúsculas. Vi isso também na capa e encarte do Where The Light Is - John Mayer, que ganhei da minha esposa. Isso é algum estilo ou algo assim?

é desleixo mesmo rs

trabalho com documentos o dia todo; também não pontuo as últimas frases dos meus parágrafos online. é bem errado, mas acho que virou meio que um "estilo" próprio hahahahaha

[duplicado]