Aplicar Escalas na prática

Fala galera!!!
Tou com uma duvida que acho que pode ser a mesma de muita gente.
Ja aprendi escala as escalas maior, menor pentatonica e blues, mas sempre quando vou usar as mesmas num improviso fico a penas subindo e descendo, acaba ficando meio monótono isso. Vejo sempre nas video aulas, o pessoal dizendo pra decorar os desenhos da escala, mas se só decorar os desenhos, vou ficar apenas subindo e descendo.
Queria umas dicas pra improvisar dentro da escala, mas de uma forma mais musical e diversificada, quem puder dar exemplos tb, vai ser de muita ajuda, não só pra mim mas pra todos que compartilham dessa mesma questão

Valeu!!!

Aprenda frases e licks, escute bastante, pense tambem em arpejos e modos.

eu sempre penso assim, eu decoro as escalas e as diversas digitações de cada uma pra fica gravado na minha cabeça quais notas posso usar em cada tom ou música.

Valeu pela força galera!!!

Se alguem tiver alguns exemplos de frases voltadas para contrabaixo, e puder compartilhar iria enriquecer mais ainda o topico. As que eu achei são mais voltadas pra teclado e guitarra

^ Veja o link abaixo:
http://bass.forumeiros.com/t1851-desvendando-licks?highlight=licks

Aprenda a melodia das músicas que você gosta e está estudando, veja como a escala se relaciona com essa melodia... Acho que isso vem antes de tentar usar escalas em improvisos/solos.

no DVD Workshop do Victor Wooten, ele fala de uma coisa muito interessante... não que eu queira me beneficiar dessa idéia por ser um semi-analfabeto musical... mas concordo muito com ela...

ele fala que ao tocar vc não deveria "pensar" nas escalas... e sim na música... nas frases... no que você quer "falar" ali... no que você quer expressar para as outras pessoas...

ele não descarta o estudo das escalas... mas critica a aplicação das escalas literalmente nas músicas...

aí ele pega um dos alunos que estão na palestra e pede um momento de criação livre... mas o rapaz está tão preso nesse pensamento de escalas que não consegue se "expressar" devidamente...

e ele fala justamente nisso... não pensar nas escalas... vc não pensa nas palavras que vai falar... vc apenas fala...

são as teorias do Wooten... e que eu concordo muito...

eu concordo com isso, mas pra falar, você tem q saber as palavras, mesmo que não fique escolhendo elas no seu cerebro, você já sabe elas,

um exemplo, se tratarmos cada idioma como uma escala

se você só souber a escala de português, você nao consegue falar ingles

é ae que entra o estudo de escalas, tem que estuda muito as escalas pra poder se expressar depois.

claro que tudo isso IMHO

O principal é aprender as "palavras" (ou seja, desenho e sonoridade da escala), mas depois passar a pensar em "frases" (ou seja, frases... hahaha).

Ao ouvir uma melodia, tente cantarolar algo em cima dessa melodia. Depois tente reproduzir no instrumento.
Você terá dado o primeiro passo no improviso quando parar de pensar em escalas e passar a pensar em sonoridades.
O estudo é um meio e não um fim.

^ Issae

Valeu galera, to conseguindo tirar bastantes dúvidas !!!
No caso q ja sei os desenhos, vou estudar frases e e parte da sonoridade

Vou aproveitar o topico para fazer uma pergunta e nao criar outro topico so para isso!

Seguinte: segundo aprendi, acidentes opostos não devem ser repetidos (# e b na mesma escala)
Outra, notas a não ser que sejam oitavas também não devem ser repetidas tipo F - F#

E como fica a escala de C#?

C# - D# - F - F# - G# - A# - C - C#

Entre outras escalas com o mesmo "problema"?

E como fica a escala de C#?

C# - D# - E# - F# - G# - A# - B# - C#

Ninguém disse que não podia botar sustenido em E e em B...

E# e B#?

Mago Mr. Bass escreveu:
E# e B#?

^Sim está corretíssimo.
Isso se chama enarmonia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Enarmonia).

Mas esse tipo de acidente (E# e B#) só são aplicados para a estética teórica estou certo? na prática são F e C certo?

Exatamente, esses acidentes são para facilitar a leitura. Você encontra em uma uma partitura C#D#E#F#G#A#B#C# e ja percebe rapidamente que se trata de uma escala.


Quanto ao tópico principal existem mil maneiras de conseguir se salvar do sobe e desce de escalas.

1)
Procure cantas as melodias e depois repetir no baixo

2) Repetição de motivos:
Tocou uma melodia legal (A)? voce pode repeti-la (A`) ou desenvolver algo em cima dela (B) Pense em periodos e sentenças, por exemplo uma melodia A que de repete em um segundo A e depois se desenvolve em um B formando uma sentença melodica. (mais ou menos do mesmo jeito que funciona as rimas de um poema) Poderia ser um periodo A B A B

3) tirar o tema principal da musica para aprender as ideias melodicas que o tema sujere.

Valeu pelas dicas galera e desculpem a demora, é q eu estava justamente treinando com base nas dicas que os amigos deram!!!
Ja consegui melhorar criando minhas frases e seguindo a dica acima do Renato.

Mas mesmo treinando continuo com problemas para improvisar sobre melodias menores e de levadas mais "tristes" por assim dizer. Teoricamente seria o mesmo processo para se improvisar em bases maiores, mas na pratica não tou conseguindo. Se alguem puder dar dicas vai ser uma ajuda e tanto

Valeu!!!

Olá amigos, para não criar um novo tópico, vou postar aqui minha duvida (até porque se encaixa perfeitamente o título).

Concordo com todos os comentários dos colegas a cima.
No entanto, continuo com uma duvida enorme. Ja pesquisei aqui no fórum, no Google...

Com relação as escalas Diminutas, como e em que momento aplicá-las? Por exemplo, uma música em C, aplico a escala em qualquer momento da música ou apenas quando a guita (violão, teclado etc) fizer um acorde diminuta? Nessa situação, aplicaria a escala diminuta de C ou do acorde Dimuta tocado?

Não sei se consegui expressar minha duvida.

Obrigado!
Abs